12/10/2008

Por que Vinhedo sobe em ranking de municípios?

por Aline Ramos
As cidades da região de Jundiaí e Campinas foram destaques no IFDH (Índice Firjan de Desenvolvimento Humano), pesquisa nacional elaborada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro divulgada em agosto. A melhora mais significativa em relação à pesquisa do ano passado foi apresentada por Vinhedo, que avançou 39 postos no ranking nacional, ocupando agora a 23ª posição. Em termos estaduais, o salto foi de 30 posições e o município ocupa a 22ª colocação. O levantamento avaliou a situação de 5.564 cidades brasileiras nos setores de educação, saúde e emprego.
O diretor de Comunicação da Prefeitura de Vinhedo, Eduardo Gurian, diz que o grande salto de posições da cidade ocorreu devido a um conjunto de melhoras dos três itens analisados pelo Índice Firjan, em especial ao crescimento de empregos, inclusive com carteira assinada. “Apenas em 2005, época em que a pesquisa iniciou, 26% das pessoas empregadas (6 mil trabalhadores) estavam com empregos formais”, afirma.
Ele também revela que analisando apenas o quesito emprego do Índice Firjan, Vinhedo subiu da posição 472 (levantamento do ano 2000) para a 109 (em 2005). No setor de empregos e renda, além do número de empregos formais, foram analisadas variáveis como geração de emprego formal e salários médios do emprego formal.
Outro fator que contribui para o bom desempenho, segundo Gurian, foi a área da educação. O município sofreu uma reestruturação e reformas nas escolas, o que gerou aumento de vagas e melhora no desempenho dos alunos nos exames do Ministério da Educação. O IFDH da Firjan, na área educacional, levou em consideração as taxas de matrícula infantil, dados de abono e de distorção idade-série, além do percentual de docentes com ensino superior, média de horas/aulas diárias e resultados do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Na saúde, avaliou-se o número de consultas pré-natal, óbitos por causas mal definidas e óbitos infantis por causas evitáveis, segundo dados do Ministério da Saúde.

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